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Para prosperar em 2017, empresas precisam adaptar estratégias e repensar atitudes

A tensão econômica e política que afeta o Brasil e o mundo (e suas consequências desastrosas) tem despertado um sentimento de inquietude em grande parte das pessoas. Mais que isso, tem chamado a atenção para a necessidade de repensar estilos de vida, modos de produção, hábitos, processos e projetos de sociedade. Apesar do panorama incerto, um novo fôlego surge quando nos deparamos com modelos que exaltam a capacidade humana de renovação e adaptação. Mas, afinal, o que fazer para cultivar um futuro mais próspero?

Mudar de postura frente aos desafios e entender que o que fazíamos e dava certo no passado hoje não funciona mais mostra-se absolutamente necessário. Para isso é preciso “olhar para dentro” de você mesmo, para dentro de sua empresa. Reestruturações e foco em novos planos serão necessários, como aponta pesquisa recente do jornal Valor Econômico. De acordo com análise do periódico, a prestação de consultorias executivas como board service e leadership development têm crescido bastante nos últimos tempos.

Para o diretor da Dasein, Daniel Rezende, uma das premissas para o sucesso das consultorias de executive search é a capacidade de saber “olhar para dentro”, ou seja, conhecer a empresa contratante, suas necessidades, estrutura de pessoas, seu modelo de gestão, cultura organizacional, valores e planos para o futuro. Com esse conhecimento em mente, os consultores são bem sucedidos ao buscar no mercado ou “olhar para fora” corretamente e utilizar todo o acesso, recursos, conhecimento, experiência e credibilidade que possuem para identificar e atrair os melhores profissionais para seus clientes.

“É exatamente para tirar mais proveito dessa competência e conhecimento das empresas e do mercado, que as organizações em todo o mundo, há algum tempo, buscam nas consultorias de executive search, apoio não somente para atrair os melhores talentos executivos, mas para trabalhar a estratégia de talentos para o futuro, os planos de desenvolvimento de líderes, programas de diversidade, board advisory e planos de sucessão”.

De acordo com o dirigente, mesmo em um cenário de crise ou de perspectivas negativas, o mercado de executive search tem crescido de forma dinâmica ano após ano. Segundo indicadores divulgados em 2016 pela Aesc (The Association of Executive Search and Leadership Consultants), 2015 foi o quarto ano de crescimento consecutivo em termos de faturamento para esse setor no mundo, acumulando 6% de crescimento em relação ao ano anterior. A perspectiva é que 2016 tenha fechado como sendo mais um ano recorde de crescimento.

Braço direito

Daniel Rezende relata que os consultores de executive search têm atuado cada vez mais próximos de seus clientes, agindo como conselheiros de confiança para executivos da área de recursos humanos, CEOs e membros do conselho.  “A base para estabelecer uma relação de confiança é formada pela reputação das empresas de executive search, a confidencialidade e o conhecimento que possuem sobre o mercado e as empresas. Mais do que nunca as organizações têm reconhecido as consultorias como parceiros externos estratégicos para o negócio. Mais do que úteis, essenciais no apoio para vencerem os obstáculos e desafios e alcançarem seus mais importantes objetivos”.

Ter as melhores tecnologias, estrutura e sistemas para buscar ganhos em produtividade e custos por meio de processos são fundamentais, mas é algo disponível para todos os competidores. “Ir além passa a ser possível para quem possui as melhores pessoas nas posições certas e no momento certo. Fazer com que os objetivos de vida das pessoas estejam alinhados aos objetivos da empresa, criar adesão, é o que fará a diferença entre ser bem sucedido ou não. As ‘causas’ das pessoas devem se realizar, em grande parte, no âmbito do trabalho; e as “causas” da empresa devem ser também a das pessoas, isso promove o engajamento, fortalece a cultura e cria um ambiente para o sucesso”.

Rezende sublinha que o comportamento das pessoas tem um profundo impacto sobre o resultado das empresas e as lideranças precisam trabalhar para que esse impacto seja positivo. Portanto, entender o comportamento e as expectativas das pessoas permitirá às empresas, atrair, reter e engajar os melhores profissionais e, assim, garantir a sua sobrevivência no mercado. É uma atitude que requer um grande esforço, já que não é tarefa simples identificar interna e externamente profissionais capazes de aprender a se envolver de maneira produtiva, ter pessoas que se identificam com a empresa e com seus objetivos para o futuro, pessoas capazes de trabalhar em coesão, compartilhando crenças, valores e o mesmo propósito.

Transparência e comunicação eficaz para os que ficam

Muitas empresas não conseguiram evitar os impactos da crise e acabaram enxugando o quadro de funcionários. Para essas organizações, um dos grandes desafios em 2017 é superar o mal-estar coletivo entre os funcionários remanescentes. Afinal, quais atitudes tomar para retomar a confiança e o bom andamento dos trabalhos? Daniel Rezende explica que é preciso ser transparente e tomar medidas claras de comunicação, fundamentais para eliminar qualquer mal entendido. “A mensagem que precisa ser comunicada aos funcionários nesse momento deve ser dada sem gerar insegurança e deve manter naqueles que permanecem o engajamento e motivação para superar a crise”.

De acordo com ele, é comum a fase de demissões já ter sido concluída e as pessoas continuarem se sentindo inseguras na expectativa de que mais demissões virão. Isso é ainda mais prejudicial, pois paralisa as pessoas e alimenta uma atmosfera de pessimismo. “Os profissionais precisam estar alinhados à estratégia da empresa, saber em que momento estão e para onde irão. Todos devem conhecer seu papel na superação das dificuldades impostas pela crise externa, se ajustarem ao novo cenário e junto com suas lideranças alcançar os objetivos em cada fase do que foi planejado”, diz.

O dirigente ressalta que é necessário que os líderes ofereçam as melhores condições para que suas equipes possam trabalhar conscientes da real situação e a partir daí criarem um ambiente positivo e de colaboração. A ajuda externa nesse momento pode ser de grande valia e ocorrer por meio de processos de counseling, mentoring e coaching.

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