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Coaching ajuda a identificar o que é preciso melhorar

O coaching, citado por 51% dos 837 executivos entrevistados pela Association of Executive Search (AESC) como uma forma de se manter relevante para o mercado, pode justamente ajudar os profissionais a identificarem as competências que ainda precisam desenvolver.

“O executivo que trabalha muito tempo dentro de uma empresa nem sempre está antenado com as necessidades do mercado. Às vezes, sozinho, o profissional não vê ‘gaps’ que são importantes fora da companhia e que precisa desenvolver no atual cenário”, diz Claudia Monari, diretora de assessment e outplacement da Career Center.

Outra razão que pode levar a um aumento na procura por programas de coaching é o fato de os executivos, diante de tamanha pressão por resultados, não conseguirem dedicar um tempo para pensar neles mesmos. “Entre os que atendo, vejo que eles dispensam menos de 5% do seu tempo para fazer algo por si próprio”, diz André Freire, headhunter e que também trabalha como coach. Segundo ele, os programas de coaching forçam o profissional a pensar em suas próprias necessidades.

O MBA, por sua vez, citado por 33% dos entrevistados, é pré-requisito para quem quer crescer na carreira. “Não ter um no currículo faz falta, mas apenas ter ele já não é mais diferencial”, afirma Claudia. Para Freire, o MBA só passa a ser um diferencial se é cursado em uma escola de primeira linha.

O engenheiro civil Anderson Bezerra Viana, 36, gerente de IMB (Investment Management Bureau) na Companhia Siderúrgica do Pecém, sentia que fazia falta um MBA no currículo – apesar de já ter um mestrado em engenharia hidráulica e sanitária e um doutorado, ainda em andamento, em engenharia portuária. Escolheu um programa que vai lhe dar dupla titulação, já que é cursado parte no Brasil e parte em Portugal. “O conhecimento não desabona você em nada, é algo que você carrega todo dia, sem ser um peso, e em algum momento vai agregar valor para a sua carreira”, diz Viana.

A proposta de negócio que ele deve apresentar ao término do MBA engloba um assunto com futuro promissor: como o uso de energias alternativas pode ajudar a indústria a economizar recursos. “Pode ser algo que eu use na atual empresa ou mais para frente na minha carreira”, acredita Viana.

Além da necessidade de ter um MBA no currículo e da capacitação formal em negócios digitais e mídias sociais, há competências comportamentais importantes para quem quer se manter relevante atualmente.

Adriana Prates, presidente da consultoria de recrutamento Dasein Executive Search, cita resiliência, tolerância e perseverança. “É preciso acreditar que uma hora o cenário conturbado muda”, diz Adriana. Ela complementa afirmando a importância de ter inteligência emocional para saber lidar com as frustrações, além de um conhecimento intercultural. “Há cada vez mais capital estrangeiro nas empresas e é importante saber como as coisas funcionam em cada país, como os negócios são feitos”, diz. “É muito mais do que apenas saber um idioma.”

*Por Adriana Fonseca – Jornal Valor Econômico

*Matéria disponível em: https://bit.ly/2Kr80tl

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