Como nos sentimos e quais sensações experimentamos ao mergulhar numa história? Pesquisa recente da Universidade de Roma III, realizada com 1100 pessoas, constatou que a leitura nos torna mais felizes e nos ajuda a enfrentar melhor a nossa existência. Os cientistas ainda identificaram que aqueles que leem vivem mais satisfeitos e são mais otimistas que os não leitores. Para além da literatura, e sua importância indiscutível, penso nas possibilidades e no poder transformador de um bom conteúdo, sejam narrativas em vídeo, uma entrevista, matéria jornalística, nossos posts e tweets de cada dia.
Produzir conteúdo de qualidade sempre foi prioridade para a Dasein (a propósito, esta revista mensal já tem mais de 10 anos!). Mas nos últimos meses, envolvidos na construção de nosso novo site, o assunto ganhou um espaço mais especial. Afinal, com tanta oferta de bom conteúdo, como possibilitar experiências enriquecedoras ao nosso interlocutor? Quais temas e linguagens seriam capazes de despertar e renovar valores? Vejo que o grande desafio dessa busca não está exatamente no resultado do compartilhamento de uma história, mas no processo que é preciso vivenciar a fim de ter o que compartilhar. Para produzir conteúdo é necessário pesquisar, desenvolver teorias, usar da experiência, verificar uma infindável mistura de dados e informações que processadas de uma determinada forma gera o que chamamos de conhecimento.
Esse processo é muito enriquecedor, uma vez que coloca em xeque as nossas convicções, nos impele a evoluir e aperfeiçoar a nossa forma de ser, agir e fazer as coisas. Compartilhar conhecimento é permitir o acesso a um mundo de possibilidades, é fazer com que as pessoas tomem decisões mais acertadas, melhorem seus produtos e serviços. É um trabalho de ampla utilidade, justamente porque é pelo conhecimento que se alcança a transformação, e fazer parte desse imenso movimento é motivo de orgulho para nós da Dasein.
O conceito do novo site, (que será lançado em breve, aguardem!) e a nossa presença nas redes sociais, buscam interagir com o nosso público, saber o que essas pessoas pensam, como podemos evoluir e como podemos compartilhar as tendências do nosso segmento que envolve temas como economia, vida executiva, mercado de trabalho, liderança, gestão empresarial, entre tantos outros assuntos. Esse conteúdo tem muita importância para profissionais e executivos de diferentes áreas, experiências e formação, que pensam em cada vez mais atingir níveis mais avançados de performance e contribuição.
É um posicionamento que se revelou desde o começo quando identificamos o nome para o nosso negócio. Buscamos no “Dasein” dos filósofos humanistas e existencialistas um significado forte o suficiente que justificasse nossa intensa dedicação ao que fazemos. Não somente a um crescimento geográfico ou mesmo econômico, mas que influenciasse de forma definitiva as pessoas, as empresas e a sociedade a focarem mais no melhor que podem ser, no melhor que podem fazer. E a forma mais concreta que percebemos que poderíamos agir nessa direção seria compartilhar do que sabemos, pesquisar o que desconhecemos e acreditar que o conhecimento é fonte inesgotável de crescimento e inclusão.
Ao mostrarmos a nossa forma de pensar, os nossos valores, as nossas crenças, também criamos mais sinergia e empatia com a marca, possibilitando um ambiente de mutuo desenvolvimento. Enfim, o ganho dessa experiência é imensurável. Nada melhor que ilustrá-la com um dos mais inspiradores símbolos do saber, Albert Einstein: “Uma mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original”.
*Por Adriana Prates – presidente da Dasein e e integrante do Conselho da AESC responsável pelas Américas.
