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Cobertura completa do 1º Sarau no Vale

Um convite à contemplação: saiba como foi a primeira edição do Sarau no Vale, evento realizado pelo time Dasein

Workaholic, workalover, multitarefa, sem tempo pra nada, aquele antenado que nunca desliga. Se conectou a algum desses perfis? Em um mundo regido por responsabilidades, desafios e cobranças infindáveis, é provável que sim. Mas tudo bem, você já deve ter percebido que não está sozinho… Então pare, respire. Que tal dar uma breve pausa nesse modelo marcado pela concorrência, velocidade (e não raro estresse)? Pausa. É isso mesmo, no sentido mais amplo da palavra: um tempo para permitir-se contemplar, desacelerar, respirar sossegado e ser livre.

Embalados pelo sentimento de transformação e pela vontade de fazer diferente, foi esse o convite que a Dasein fez a clientes e parceiros ao realizar o 1º Sarau no Vale: uma verdadeira imersão na riqueza das diferentes personalidades e sensibilidades, em suas potencialidades, talentos, no estado da arte de cada um dos convidados. O resultado? Um encontro emocionante como você poderá ver nas próximas páginas.

Por que não repensar certos modelos?

É importante lembrar que apesar do estereótipo de povo alegre, pesquisa da Organização Mundial da Saúde revela que o Brasil tem um alarmante índice de profissionais deprimidos e ansiosos. Para Adriana Prates, CEO da Dasein e idealizadora do Sarau no Vale, existe uma insatisfação geral no modelo atual da relação de trabalho entre empregado e empregador.

“Insistir somente em algumas competências dos profissionais não motiva, é preciso tocar o coração deles, permitir que eles façam escolhas, cuidem da saúde, se exercitem, desacelerem um pouco a fim de evitar a exaustão e a incapacitação que tem tirado muitos da cena do trabalho”, diz. “A cultura e a arte permitem que as pessoas sintam que elas existem, que não são somente utilitários, mas seres que têm desejos, paixões, dons, vocações, que querem admirar o belo, sentir prazer.”

Uma vez que as tarefas rotineiras, repetitivas e operacionais estão sendo substituídas por máquinas, uso de automação e inteligência artificial, as pessoas estão despertando para qual sentido de estarem ali.

“Elas estão fazendo o que, afinal?”, questiona a dirigente. Outro aspecto importante, segundo ela, envolve as novas gerações. “Eles precisam compreender o que de fato conseguem entregar para as empresas além de produtividade e gerar riqueza para os acionistas, aumentando a concentração de renda e poder deles. As empresas, insistindo nos modelos antigos, começaram a perceber um aumento dos transtornos psiquiátricos que geram afastamentos, absenteísmo e estão vendo os níveis de produtividade despencarem.”

De acordo com o diretor da Dasein, Daniel Rezende, o funcionário deve estar bem em todos os sentidos para dar o seu melhor na empresa.

“Saúde física, mental e emocional devem ser promovidas. A arte e o entretenimento enriquecem o ser humano e proporcionam experiências positivas que podem ser traduzidas em resultados e produtividade. As interações entre diferentes pessoas, troca de experiência e novas vivências engrandecem o ser humano e o fazem ser uma pessoa melhor. Ter pessoas melhores na empresa é o que todos esperam.”

Empatia: vínculo que faz sentido

Como primeira empreitada nessa direção, as expectativas foram superadas.

“Posso dizer que foi uma vivência mágica. O Sarau teve como objetivo possibilitar um momento no qual pessoas que apenas se relacionavam por razões profissionais pudessem criar um novo tipo de vínculo, além da experiência profissional, já que sempre estimulamos os nossos clientes a serem mais colaborativos, altruístas, autênticos, empáticos e sensíveis quando fazem gestão de pessoas ou das empresas sob o comando deles. Foi quando percebemos que poderíamos ir além dessas orientações e lançamos um desafio de que faríamos um evento no qual essa entrega seria fundamental.”

O Sarau no Vale foi uma espécie de “laboratório” onde o julgamento estava em suspenso,

“O mais importante era tocar o coração do outro e sentir o nosso coração ser tocado. Ao longo dos dois meses que antecederam o encontro vários estímulos foram feitos, a fim de que as pessoas (pensando na alta diversidade entre os participantes) entrassem no clima. Todos os cuidados foram tomados para que os participantes sentissem seguros para exercer a si mesmos com espontaneidade, no tempo e do jeito deles.”

Com um palco acolhedor, a única regra do Sarau foi deixar esse espaço livre com instrumentos, letras de músicas, poemas para quem quisesse usá-los. Aos poucos o palco foi sendo ocupado com a arte de cada um dos participantes.

“Em meio a um lindo pôr do sol, os melhores sentimentos e emoções foram aos poucos vindo a tona e tomando conta de todo o ambiente, deixando todos motivados e com desejo de expressar de alguma forma o que estavam sentindo.”

Cinco gerações em sintonia

Adriana ressalta que um dos pontos altos foi ver pessoas de cinco gerações numa linguagem única, universal e ao mesmo tempo indecifrável:

“esse é o poder que a arte tem, nos coloca em pé de igualdade. Abrimos mão dos rótulos, dos cartões de visita, das credenciais e passamos a ser somente seres humanos que querem oferecer o que há de melhor em si. Amor, paixão, vibração, alegria, paz e os sentimentos mais tocantes possíveis.”

De forma natural, cada um foi recordando a arte que traz dentro de si, desde os tempos de criança, e que muitas vezes é confinada em face das convenções. Mas no Sarau elas foram liberadas para transitarem livres, de um jeito descontraído. As apresentações foram acontecendo naturalmente e o palco passou a ser ocupado, cada um respeitando o seu ritmo e o seu tempo e muitos foram ficando ali, com o desejo de que o tempo parasse por algumas horas.

Para Daniel Rezende, a arte em qualquer de suas modalidades faz parte da expressão do ser humano. Estar em contato com a arte, seja de forma apreciativa ou mesmo a produzindo, é algo que além de desenvolver nossos sentidos, aguça nosso pensamento e nos empodera como pessoas. A arte como força de expressão é um atributo reservado somente aos seres humanos, que são capazes de refletir as qualidades do amor, sabedoria, justiça e poder. A arte nos fazer ser mais humanos.”

Novas edições em 2019

Com um resultado que superou as expectativas, a previsão é realizar duas edições neste ano, uma ainda no primeiro semestre. Segundo Adriana, a ideia é manter o formato e reunir cerca de 30 convidados para favorecer a criação de vínculos de confiança e oportunidade para conhecer as outras facetas que cada pessoa tem.

“Buscaremos sempre fazer em locais nos quais haja interação direta com a natureza, pois na maioria das vezes, andar com os pés no chão faz um bem danado. Ser um momento colaborativo, construído por todos, é essencial também. Não há como fazer algo para o outro e sim com o outro.”

O mais importante, ela diz, é reunir pessoas que tenham disponibilidade em se relacionar com leveza, dispostas e interessadas em resgatar valores, dons e talentos que a rotina alucinante do trabalho faz com que esses projetos de vida em muitos momentos se percam pelo caminho. Em um mundo regido por relações de interesses de todas as formas, a troca genuína se torna a cada dia mais escassa e rara.

“Não é um evento para a prática de networking, compra e venda de bens e serviços. Apesar de serem pessoas que têm alguma vinculação profissional direta ou indireta, no Sarau essas credenciais perdem a importância e ganham relevância capacidades muito diferentes de interagirem e criarem momentos únicos de pura emoção e união. A ideia é desacelerar e compreender que a vida é bem maior do que somente o que as relações de trabalho podem oferecer.”

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