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Radar executive search: liderança sustentável

Mentalidade sustentável: condição essencial para gerar impactos positivos

Segundo a ONU, a seleção e sucessão de executivos tem papel fundamental para a geração de resultados favoráveis para o negócio, sociedade e meio ambiente

 

Vivemos o auge de um dos mais complexos paradoxos da humanidade: o do progresso. Enquanto a ciência e a tecnologia alcançam patamares extraordinários de evolução, o processo de degradação social e ambiental nunca esteve tão acelerado. No Brasil, mais de 11 milhões de pessoas perderam renda e caíram na pobreza, número recorde nos últimos anos segundo o Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS). Em relação à biodiversidade, a extinção de espécies da flora e fauna é, em média, 50% mais veloz se comparada a 2014.

Considerando que mais da metade do PIB mundial (US$ 44 trilhões) é dependente da natureza (matérias primas, regulação do clima e diversidade genética) e que a população nunca esteve tão disposta a consumir de empresas socialmente responsáveis, ter uma cultura corporativa voltada à regeneração deixou de ser uma intenção para virar prática nas principais empresas do mundo. Nessas companhias, o primeiro passo é buscar por profissionais com mentalidades voltadas ao ESG (environmental, social and governance) e que estejam aptos a realizar um novo pacto social e ambiental. Assim são conhecidas as lideranças sustentáveis.

Responsabilidade social e ambiental começa pelas lideranças

Segundo a CEO da Dasein e conselheira AESC de Diversidade e Inclusão, Adriana Prates, é fundamental que todos os níveis de liderança de uma empresa estejam com os valores e objetivos alinhados, visando medidas sustentáveis sociais e ambientais. “Estamos passando por um momento em que a reconstrução é necessária. Todos nós precisamos pensar e agir de forma a contribuir para a longevidade do mundo e, em especial, as empresas, por terem um grande poder de impacto e influência cultural”, destaca.

De acordo com ela, as lideranças são peça-chave desse processo: devem ser o exemplo e ajudar na compreensão de que a sustentabilidade precisa estar enraizada nas atividades, cultura e em todos os colaboradores de uma organização, pois apenas dessa forma é possível que o negócio seja viável e próspero.

A dirigente ressalta que, por meio de lideranças conscientes, as organizações podem diminuir em níveis significativos os efeitos nocivos ao meio ambiente ao fazerem mudanças nos modelos e métodos de trabalho. “Dessa forma os ganhos serão cada vez maiores e a chance de conseguirmos mais que zerar o impacto, mas de fato recuperar alguma porcentagem dos estragos feitos nos últimos anos será mais alta.”

 O diferencial do bom exemplo

Uma das lideranças sustentáveis mais admiradas por equipes e mercado – não só em relação aos resultados profissionais, mas também como pessoa – Paulo Misk, CEO da Largo Inc e presidente da Largo Brasil, mineradora canadense com operações no estado da Bahia, sintetiza a necessária relação entre compromisso social e ambiental das empesas e suas lideranças.

Adriana Prates é CEO da Dasein e conselheira de Diversidade e Inclusão da AESC.

“Entender que a empresa é feita por pessoas e valorizá-las é a mais importante competência de um CEO”, destaca Misk. Segundo ele, a Largo tem uma história incrível de crescimento e superação e sua trajetória de oito anos na organização é espelho de cada desafio enfrentado, de cada vitória e da contribuição de todos que já passaram e dos que permanecem.

“A empresa passou por uma fase difícil no fim de 2015 e início de 2016, quando ainda estava na fase de ‘ramp-up’ e os preços do vanádio tiveram uma queda acentuada. Quase quebramos. Foi acreditando no nosso time, no potencial do nosso negócio e no nosso propósito que conseguimos atingir fundamentos operacionais (produção, custo, qualidade), que hoje são ‘bench-marking’ da indústria do vanádio mundialmente. Este nosso time é vencedor e sou grato a cada um.”

“A gestão humanizada nada mais é que estar ciente do nosso papel na sociedade, no cuidado com as pessoas, na preservação do meio ambiente. Criar oportunidades, dar uma vida digna às pessoas, ver a riqueza gerada beneficiando toda uma comunidade é a certeza de que o esforço de toda uma equipe valeu a pena. Tem gente que chama isso de legado. Para mim é apenas um sentimento de gratidão.”

Paulo Misk sublinha que a Largo constrói diariamente uma relação de confiança e de respeito com as comunidades e territórios onde atuam. “O nosso apoio a projetos de responsabilidade social e ambiental nas comunidades, por exemplo, para além de quaisquer obrigações, dá-se pelo entendimento de que o papel das empresas é contribuir e possibilitar uma vida melhor para as pessoas, mais qualidade de vida.”

Para Adriana Prates, liderar pelo exemplo é um caminho para construir organizações melhores para a sociedade. “A capacidade humana de aprender e imitar comportamentos é maior que imaginamos. Um líder influencia diretamente seus colaboradores ao agir de forma saudável e honrosa.”

Cada vez mais, as organizações que visam o bem-estar de seu bem mais precioso, as pessoas, estão sendo valorizadas e consideradas como necessárias. “Quando os funcionários se sentem bem, motivados, valorizados e possuem admiração com o estilo de liderança, conseguem produzir e gerar retornos incomparavelmente maiores. As empresas do futuro trabalham de forma harmônica e efetiva, seus colaboradores sentem seu valor. Eles possuem líderes nos quais possam se espelhar e propagar as boas práticas para que esse ciclo não acabe e as contribuições para o mundo sejam significativas de forma progressiva.”

Na vanguarda da sustentabilidade

Na Largo, o ESG não é uma novidade. Segundo seu presidente, as práticas visando o meio-ambiente, sociedade e governança sempre fizeram parte da cultura da empresa. “Assumimos a nossa responsabilidade ambiental e social e trabalhamos para minimizar os impactos, para criar oportunidades para nossos colaboradores e para as pessoas das comunidades próximas, contribuindo para um mundo melhor, mais verde.”

Paulo Misk é CEO da Largo Inc e presidente da Largo Brasil.

“Estabelecemos um ambiente de trabalho em que as pessoas se respeitam e agimos através do exemplo. Acreditamos na enorme força do engajamento da equipe em torno de um propósito comum, em torno de valores que eles percebem no dia a dia. Para nós da Largo, os conceitos do ESG são incorporados e reconhecidos em todas as nossas atividades. O nosso minério, inclusive, contribui para um mundo mais sustentável e as lideranças da Largo compreendem a importância de equilibrarmos o valor financeiro do nosso negócio sem perder de vista a sustentabilidade e as boas práticas de governança. Investimos constantemente na melhoria dos processos e da nossa governança.”

“Além de causar um impacto positivo através das nossas operações, o vanádio, quando aplicado em ligas de aço (90% do consumo do vanádio no mudo), reduz o impacto ambiental de toda a cadeia do aço em até 45%. Estudos indicaram que o vanádio é o responsável pela redução de 1% das emissões totais de carbono na China.

Outros bons exemplos da Largo são os dois novos negócios da empresa: o Projeto Pigmento de Titânio, que produzirá 2/3 do consumo brasileiro de pigmentos brancos usado em tintas, plásticos e cerâmicas será produzido a partir do minério do vanádio. “Assim, não haverá impacto adicional nenhum na etapa de mineração. Os conceitos ambientais foram incorporados desde o projeto também na etapa de produção de pigmento. Economia circular na veia! O outro negócio é a bateria de vanádio, que é a melhor solução para armazenar grandes quantidades de energia e possibilitar o uso de energia renovável o dia inteiro. Estamos 100% comprometidos em ter um planeta mais limpo”, destaca Paulo Misk.

O ESG passa pela humanização das lideranças

Por muito tempo as lideranças foram “ensinadas” a deixarem as emoções do lado de fora da empresa. Hoje, pelo contrário, líderes admirados são aqueles que, além de entregarem resultados louváveis, são ótimas pessoas, no sentido mais humano do termo. Compreender e lidar com as próprias emoções é um passo básico para acolher e saber como proceder com as emoções das equipes – o que é um quesito fundamental dentro do ESG.

Ao longo de anos, a Dasein tem apoiado lideranças nesse sentido. Segundo Adriana Prates, a história mostra que por muito tempo demonstrar emoções foi considerado uma fraqueza. “Claramente isso só resultou em pessoas frustradas, empresas sofrendo com o mal da falha de comunicação e com a improdutividade. Ser vulnerável é um grande desafio, especialmente nos ambientes de trabalho, devido a essa antiga crença que ainda está presente em muitos modelos de gestão. Porém, é muito gratificante e efetivo quando os líderes conseguem desenvolver a inteligência emocional, a capacidade de lidar com as próprias emoções.”

Na Dasein, realizamos um mapeamento completo de perfil de competências e liderança profissional. Estimulamos o cliente a ter múltiplos critérios na hora de recrutar ou avaliar um profissional. Isso implica em abarcar um volume maior e mais diverso de pessoas que estejam em sintonia com os novos tempos. Dessa forma, serão líderes que formam novos líderes, geram sucessores e naturalmente criam um ciclo virtuoso de crescimento na empresa.

Aqueles que possuem essas habilidades podem com maior facilidade entrar em contato com as pessoas e ouvi-las, já que o trabalho é apenas uma parte do universo de cada um de nós. Esse estilo de liderança é propício a abertura e a criação de relações de confiança. Isso resulta em colaboradores mais felizes que querem produzir e contribuir mais, impactando diretamente as empresas onde trabalham.

ESG como porta de entrada para os melhores talentos

Fundamental para a longevidade dos negócios, já é notório que as práticas ESG estão entre os principais critérios para a tomada de decisão de investidores. Mas não só deles. Este também é um dos mais importantes critérios entre os melhores talentos, destaca o diretor da Dasein, Daniel Rezende.

“A valorização dos funcionários é uma das práticas internas ligadas ao quesito social do ESG que reflete na reputação e respeitabilidade da empresa. Valorizar a força de trabalho, incentivar a inclusão e a diversidade, respeitar as leis e os direitos das pessoas são pontos essenciais.”

“Olhando para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) listados pela  ONU como  um conjunto de metas que visam alcançar um mundo mais sustentável com os quais as empresas devem se comprometer, podemos destacar a saúde e bem-estar, a educação de qualidade, a igualdade de gênero e redução das desigualdades como sendo objetivos diretamente ligados a gestão de pessoas que devem ser acompanhados com a definição de metas e indicadores. Alcançar essas metas e manter bons indicadores, além de valorizar a imagem da empresa, irá atrair uma nova geração de talentos e aumentar a sua competitividade no mercado”, sublinha Rezende.

O papel do executive search na busca por lideranças sustentáveis

A pesquisa “Liderança para a década da ação”, referência na prática da liderança sustentável, realizada entre empresas mundiais que participam do Pacto Global da ONU, indicou que quatro processos são fundamentais para gerar as transformações necessárias visando a sustentabilidade nas empresas. São eles: seleção, sucessão, incentivos e desenvolvimento.

Daniel Rezende é diretor da Dasein.

Para Adriana Prates, o alto escalão e CEOs, principalmente, devem estar comprometidos com esses processos. Devem ter como responsabilidade em suas estratégias de negócio medidas sustentáveis na contratação de líderes para que todo os processos nas empresas sejam guiados por pessoas que seguem os valores da sustentabilidade corporativa, havendo a utilização mínima dos recursos naturais e promovendo um ambiente de trabalho saudável aos colaboradores.

Conhecer, implantar e monitorar os princípios ligados ao ESG começa pela captação e capacitação da liderança e dos profissionais, frisa o diretor da Dasein, Daniel Rezende. Segundo ele, o apoio da Dasein na pauta ESG para os clientes se dá por meio dos processos de executive search, assessment e desenvolvimento de líderes.

“Além do compromisso que temos com as melhores práticas e normas de sustentabilidade no setor de recrutamento executivo, estabelecidas mundialmente pela AESC (Associação de Executive Search and Leadership Consultants), estamos comprometidos com a diversidade ao integrarmos o Conselho de Liderança da Diversidade para a América Latina.”

“Fundado pela entidade, o conselho tem o objetivo de traçar ações conjuntas que favoreçam o compromisso de lideranças e empresas com a diversidade. Assim estamos não somente cientes de sua importância, mas sabemos da urgência das lideranças colocarem em prática ações inclusivas e de alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável atrelados a pauta ESG das empresas.”

Segundo o presidente da Largo, Paulo Misk, grande parte dos profissionais dedica boa parte do tempo ao trabalho e nada melhor e mais justo do que fazer o que se gosta e ser reconhecido por isso. “Ter espaço para crescer, para aprender, para compartilhar e contribuir. Isso é o que faz das empresas ambientes saudáveis. A Dasein ajudou muito a Largo na contratação de pessoas chaves e também muito na minha formação de gestor por meio de um processo de mentoria. O conhecimento do mercado de trabalho, a avaliação precisa, a identificação do perfil adequado são características valiosas que reconheço no trabalho da Dasein.”

Seleção, sucessão, incentivos e desenvolvimento: pré-requisitos para uma cultura sustentável

Saiba como a Dasein trabalha cada um dos processos citados pelo Pacto Global da ONU como fundamentais para gerar as transformações necessárias nas empresas.

Seleção

O recrutamento executivo é o caminho que as empresas percorrem para encontrarem a pessoa ideal que irá atender as necessidades dos ambientes e das pessoas.  Trata-se de um conjunto de ações coordenadas entre as empresas, mercado e os candidatos. É de fundamental importância uma profunda compreensão do negócio, do contexto e da cultura organizacional, a fim de se fazer um planejamento que seja bem-sucedido.

Segundo Adriana Prates, muitas empresas ainda não se atentaram para o fato de que a entrada de novos profissionais para as empresas é o ponto alto de todas as outras questões que irão decorrer a partir dessa situação. Há de se trabalhar com parceiros que tenham uma orientação para essa universalidade de quesitos, combinar todos os aspectos que se inter-relacionam a fim de sustentar uma contratação que coloque a empresa sempre na rota do crescimento.

“O levantamento da ONU aponta que apesar da maioria dos CEOs acreditar na importância da sustentabilidade, apenas 48% atua em torno dela. Ou seja, é muito importante que a contratação de líderes seja voltada para pessoas que além de possuírem a mentalidade sustentável, também tenham as competências necessárias que as permitam criar projetos e aplicá-los no ambiente corporativo. Temos consciência disso e proporcionamos aos clientes a busca por um perfil profissional que possua também a mentalidade sustentável, que preze por medidas de saúde e segurança e que as implantem de forma ativa.”

“A nossa pesquisa de mercado é realizada com objetivo de encontrar lideranças que se diferenciam e que entendem que o negócio somente pode atuar de forma conjunta com a sustentabilidade e que englobem todos os sistemas que fazem parte da organização, incluindo parceiros que trabalham indiretamente. Além disso, sabemos que a inovação, a tomada de decisão e o senso de urgência, assim como outros pilares são imprescindíveis na contratação de um executivo.”

Sucessão

Essa é uma disciplina de alta criticidade nas organizações. Apesar de indispensável, não são todas as empresas que cuidam do tópico Carreira & Sucessão na sua rotina. E muitas empresas não sabem responder à seguinte pergunta: como as posições mais críticas da sua organização serão supridas com a saída ou a promoção de um profissional para um próximo nível estratégico?

Muitas empresas recorrem ao imediatismo, destaca Prates. Fazem a substituição do profissional sem os critérios adequados. Podem promover de forma precipitada ou mesmo recorrer ao mercado quando poderá possuir esses talentos na própria empresa que poderiam suprir e preencher os cargos mais complexos.

A Dasein atua junto com as organizações nos projetos de carreira e sucessão que tem como principal finalidade conhecer, identificar e apresentar aos clientes um programa completo contendo a capacidade potencial de curto, médio e longo prazo das pessoas de forma individual e coletiva. O objetivo é apoiar os dirigentes na tomada de decisões acertadas, promovendo os que estão preparados e fornecendo o desenvolvimento a fim de que o time siga na contínua evolução.

Incentivos

Com base em pesquisas e estudos qualitativos, a Dasein estimula, por meio da mentoria de CEO’s, a conscientização necessária para que eles contemplem na diretriz estratégica de gestão de pessoas as melhores práticas de valorização dos profissionais. Também é realizado um trabalho para aqueles que ainda não despertaram para a agenda de sustentabilidade.

As melhores iniciativas globais nesse cenário são apresentadas com o intuito de promover treinamentos específicos e a definição de metas de resultados que incluam a sustentabilidade como tema igualmente relevante no plano de metas anual. Os profissionais que atingirem esses resultados serão recompensados com premiações e programas de bonificações, gerando uma repercussão direta na remuneração anual desses profissionais.

Desenvolvimento

Sabemos que a sustentabilidade social e ambiental deve permear a cultura organizacional, porém muitas empresas tratam o assunto de forma isolada, criando uma área específica ou recorrendo à área de marketing para dar apelo à questão. Os desafios que atingem o planeta hoje requerem uma urgência sem precedentes. É um tipo de trabalho que precisa ser incluído de forma definitiva na pauta e nas práticas corporativas.

A sustentabilidade deve ser disseminada na empresa como um todo, em suas mais diversas áreas, proporcionando aos profissionais conhecimentos mais específicos acerca da questão para que todos possam se coordenar de modo a cumprir as metas estabelecidas.

As lideranças precisarão estar prontas para manterem os seus times engajados a traduzir nas práticas as mudanças de hábito, comportamento e processos produtivos que sejam menos danosos ao meio ambiente e à sociedade.

A Dasein realiza trabalhos que contribuem para os profissionais na linha de frente saibam lidar com esses tempos de incerteza e grande complexidade, oferecendo respostas mais adequadas a essa mudança de modelo de gestão e condução dos negócios aos quais havíamos aprendido anteriormente.

“Precisaremos aprender muito, rever todos os processos empresariais. Discutir inclusive a descontinuação de linhas de produto que não fazem mais sentido para a nova economia. A grande questão é que esse passo precisa ser dado, a fim de que os avanços ocorram, que haja continuidade, já que as questões relacionadas a sustentabilidade nunca se esgotarão. O mais relevante nesse momento é o estabelecimento de uma nova consciência. De um espírito no qual há um entendimento de que o ganho na forma coletiva depende diretamente de cada atitude individual.

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