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Você é um profissional desejado pelas empresas?

Ainda é muito recente o despertar dos profissionais para o tema “empregabilidade”. No passado as mudanças de trabalho eram raras e aconteciam sempre sob circunstâncias bem específicas, já que a estabilidade era o principal objetivo de um bom profissional e também das empresas.

Nos últimos 20 anos percebemos, entretanto, a inversão desse cenário. A troca de empregos se tornou mais constante, encontrar pessoas qualificadas está cada vez mais difícil e “ter empregabililidade” ou ser desejado pelas corporações passou a ser o principal objetivo dos profissionais. E para que isso ocorra eles precisam ter um conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e experiências que os tornem imprescindíveis para qualquer organização.

Ter uma carreira sólida e marcada por grandes aprendizagens são aspectos que contribuem para a conquista de um alto coeficiente de empregabilidade. Muitos tendem a rotular profissionais que permaneceram por um longo período nos empregos ou aqueles que mudam constantemente. Mas essas condições não afetam a forma como o profissional é percebido no mercado. No início de carreira as trocas são mais comuns e podem até acelerar o crescimento do profissional. Existem também os que tiveram um único emprego e conseguem manter seu índice de empregabilidade igualmente estável.

O que define, portanto, a empregabilidade da pessoa não é a atuação em si, mas a forma como sua carreira foi desenvolvida, seja para profissionais que mudam bastante de emprego ou para aqueles que não mudam. Ter uma carreira pautada pelas relações estabelecidas, nos conhecimentos assimilados, nas experiências que permitiram o profissional ter um “nome” no mercado, uma imagem positiva e favorável. Isso define a empregabilidade.

Em outras palavras, é empregável aquele que sempre busca se atualizar, que tem resiliência nas situações de maior pressão, que permite que o crescimento técnico acompanhe o crescimento operacional e emocional. É empregável aquele que cumpre o que fala. Que pensa coletivamente. Os profissionais mais desejados não precisam necessariamente ter passado pelas melhores empresas ou ter vindo das melhores universidades, mas ter dado o seu melhor em todos os lugares que tenham trabalhado.

É fácil perceber alguém que gosta de trabalhar. Da mesma forma é fácil perceber alguém que apenas quer um emprego. Eis aí um ponto fundamental: gostar de trabalhar tem a ver com motivação, engajamento, entrega e sinceridade. Querer apenas um emprego está relacionado à busca da estabilidade e como vimos no início, ter estabilidade não é mais uma condição disponível no atual ambiente de negócios.

As pessoas mais empregáveis, seguramente, trabalham porque gostam de trabalhar. Aprenderam a gostar do que fazem. Conseguem imprimir a sua marca numa corporação. Propõem novas ideias, testam novas soluções. Não estão ali por nenhum tipo de obrigação, mesmo que sejam obrigados a trabalhar para sobreviver. Estão ali porque veem no trabalho a possibilidade constante de inovação, atualização e uma das melhores experiências que se pode ter na vida!

*Por Adriana Prates – presidente da Dasein e integrante do Conselho da AESC responsável pelas Américas. 

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