Solicite uma proposta
yFechar menu
Não encontrou?

Pesquisar...

Dasein convida: Diana Gabanyi, CEO na The School of Life

O que te torna um bom líder?

  

Há muito tempo, a sociedade ocidental tem focado na importância da liderança de destaque e no caráter de grandes líderes, incentivando-nos a imitar exemplos para liderar com eficiência. No século 1 d.C., por exemplo, o historiador grego Plutarco buscou descrever o caráter de grandes líderes greco-romanos com base no perfil de Péricles e Alexandre, o Grande. Muito mais tarde, o escritor escocês Thomas Carlyle argumentou que era o caráter de líderes que moldava toda a história humana. Ainda assim, há muitos pontos que podemos considerar.

Na The School of Life, acreditamos que líderes nem sempre nascem prontos. Nossa crença é que com a quantidade certa de autenticidade, disposição, informação e treino, a liderança é algo que podemos aprender, na maioria das vezes. Particularmente, acreditamos que, embora capacitações técnicas e intelectuais possam ser importantes para a liderança, talvez, a parte mais importante seja a capacidade de utilizar habilidades emocionais para lidar com nossas próprias emoções e reagir bem às dos outros.

Diana Gabanyi é CEO na The School of Life

Você deve estar se perguntando, então, quais habilidades emocionais realmente formam um bom líder? Com base na minha experiência como gestora e no contato frequente com equipes de RH, gestores e ideias da psicologia, filosofia e história que circulam pela The School of Life, elejo, especialmente, a autoconsciência e o autocontrole. Além disso, com a crescente demanda por apoiar e acolher emocionalmente os membros do time, a empatia tem sido, também, uma habilidade importante para líderes interessados em ter equipes mais engajadas e produtivas.

Gestores emocionalmente inteligentes são os que têm conseguido navegar melhor pelos mares da atual dinâmica corporativa, no que diz respeito ao relacionamento com o outro. Isso porque, na relação com as lideranças, as pessoas têm valorizado a conexão pessoal com seus líderes e a oportunidade de se inspirarem nesses gestores, em vez de simplesmente se submeterem ao ineficiente conceito de comando e controle, que nada contribui para que os profissionais façam mais e melhor pela companhia.

Mais recentemente, porém, alguns itens foram acrescentados ao perfil do bom líder: cuidado com a própria saúde física, emocional e mental, além de tempo, conhecimento e energia para apoiar e incentivar o autocuidado dos membros do time. Líderes que se cuidam servem de modelo de comportamento para aqueles que estão ao redor ou sob a sua liderança. Também têm mais condições de cuidar do outro e são potenciais promotores de uma cultura de equilíbrio entre vida e carreira, sem deixar de lado responsabilidades e prestação de contas.

Como líder, sei que cuidar de pessoas em meio a metas, resultados e desafios de negócio é uma jornada complexa. Mas, em meio aos altos índices de burnout, o momento pede que sejamos capazes de extrair o melhor do time sem que isso signifique o adoecimento dessas pessoas. Acredito que, em prol de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo, o esforço vale a pena.

 

Diana Gabanyi é CEO e líder de experiências corporativas na The School of Life, referência global em inteligência e educação emocional.

Conteúdos

Relacionados

Por dentro da “profissão: executiva”

Por dentro da “profissão: executiva”

“Compreender o meu valor como líder foi um dos...
7 minutos min de leitura
Poema: O Tempo

Poema: O Tempo

Nos meus devaneios posso até imaginar A imagem singela...
5 min de leitura
Receba novidades

Newsletter

Para acompanhar nossas novidades, insights e outros formatos de conteúdo, cadastre-se e siga conosco. Será um prazer ter a sua companhia nessa jornada.