Da França para o Brasil
Um mergulho no universo de uma das figuras mais excêntricas da história ocidental: a rainha francesa Maria Antonieta. O Brasil se prepara para apresentar uma mega exposição sobre a vida da monarca que será composta por pinturas, joias, roupas, porcelanas e instrumentos musicais. A data e o local da mostra em terras brasileiras ainda não foram definidos, mas enquanto isso vale a pena relembrar parte da forte personalidade da rainha no longa “Maria Antonieta”, de Sofia Coppola.
Arte abraça a realidade
Situações que embaralham a fronteira entre ficção e realidade, tornando impossível a tarefa de identificar o que é espontâneo e o que é encenado. Esse é o recorte proposto em “Era o Hotel Cambridge”, filme dirigido por Eliane Caffé, que acaba de estrear nas principais salas do Brasil. O documentário relata o cotidiano de refugiados estrangeiros que buscam abrigo em um prédio de São Paulo onde antes funcionava um hotel que dá nome ao longa. Premiado no último Festival do Rio e em San Sebastián, na Espanha, o filme mostra o reflexo de uma crise política e econômica que se estende pelo mundo inteiro.
Nada de ponto final
Se você se assustou com o anúncio da aposentadoria da diva do soul Aretha Franklin, temos uma boa notícia: ela está preparando um disco para este ano com a participação de ninguém menos que Stevie Wonder. O trabalho não deve ser o último da carreira, já que ela fez questão de destacar que sua aposentadoria é dos palcos, não dos estúdios. Até o lançamento deste novo álbum nossa dica é a sua obra mais relevante – lançada entre a segunda metade dos anos 1960 e o início dos anos 1980 – que reservou a Aretha o reconhecimento de ser a primeira mulher no hall da fama do rock and roll.
Fenômeno literário
O quarto e último volume da célebre tetralogia napolitana da autora italiana Elena Ferrante – “Storia dela bambina perduta” (“História da menina perdida”, em tradução livre) – será lançado este ano no Brasil. Dona de uma prosa direta e envolvente, a escritora é sucesso absoluto na Itália há mais de 20 anos e vem conquistando cada vez mais admiradores. Sua “série napolitana”, que reflete a condição feminina na história de duas amigas que vivem em Nápoles, já comercializou mais de 2 milhões de exemplares no mundo todo e o Brasil não fica fora desse contexto. Publicados pela Biblioteca Azul, selo da Editora Globo, os três primeiros volumes: “A amiga genial”, “História do novo sobrenome” e “História de quem foge e de quem fica”- e o romance “Dias de abandono” alcançaram a marca de 94 mil cópias vendidas.