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Radar executive search Brasil: invista no feedback

Quando um feedback afasta as pessoas, algum cuidado deixou de ser tomado

Por Adriana Prates

 

O sucesso do desempenho e crescimento de um profissional sofre grande influência da maneira como o gestor exerce sua liderança, portanto tudo que é recebido em relação àquilo que realizamos é de essencial importância para nosso aprendizado e crescimento.

Os gestores precisam investir tempo nessa poderosa ferramenta e compreendê-la como uma oportunidade na qual se cria um grande momento gerencial, nesse sentido ele poderá compartilhar as suas percepções e reações sobre o comportamento do liderado, como forma de ampliar a consciência dele, ajudá-lo a aprofundar o auto conhecimento e com consequente oportunidade para ajudá-lo a melhorar o desempenho e a qualidade da relação que estabelecem.

Adriana Prates – CEO da Dasein e Conselheira AESC para as Américas. Crédito: Camila Rocha

Através do feedback o liderado poderá modificar a sua maneira de encarar e lidar com determinados assuntos e situações e trabalhar com mais empenho se necessário, em busca de melhores resultados. Pessoas bem-sucedidas sabem valorizar o retorno que recebem e aprendem a utilizá-lo em proveito próprio.

Ao final de um feedback o líder deverá proporcionar ao liderado um espaço para que ele se expresse livremente sobre como sentiu e o que pensa sobre o assunto. É de grande importância o líder manter-se disponível para apoiar o liderado. Essa é uma verdadeira oportunidade de desenvolvimento profissional e de tempos em tempos, o acompanhamento pelo líder, é fundamental para que haja a correta aplicação do feedback recebido.

O aprendizado decorrente é recíproco, pois tanto o líder como o liderado poderão corrigir as distorções de percepção e ação e partir para troca de informações.

Nunca é tarde relembrar que para ter eficácia o feedback deve-se guiar por algumas referencias teóricas amplamente testadas e definidas:

  • Ser descritivo ao invés de avaliativo: quando há certa medida de neutralidade, a pessoa se torna menos defensiva, se sentindo à vontade para utilizar as informações de retorno e aplica-las da melhor forma possível.
  • Específico ao invés de geral: em determinado momento que você diz a alguém que ele é “dominador”, isso poderá ter menos importância do que demonstrar isso quando ele se comportar assim, em determinada ocasião.
  • Compatível com as necessidades: o feedback pode ter caráter destrutivo quando apenas as necessidades do comunicador forem levadas em consideração e as do receptor esquecidas.
  •  Dirigido: poderá gerar frustração caso o receptor só reconheça suas falhas, naquilo em que não tem o controle para mudar.
  •  Solicitado ao invés de imposto: será mais proveitoso quando o receptor indagar algo que os que observam possam responder.
  •  Oportuno: o feedback será mais proveitoso que ocorra, logo após um determinado comportamento, onde a pessoa se recordará rapidamente do que ocorreu, mas dependerá de alguns fatores como ambiente e confiança.
  •  Assegurado comunicação precisa: um modo de comprovar um entendimento é o receptor resumir o feedback, para que o transmissor possa se assegurar de que foi bem entendido.

A base do feedback é a comunicação verbal e não verbal, portanto a máxima “Comunicação não é o que eu falei, é o que o outro entendeu”, ganha muita força, pois o feedback é também uma forma de demonstrar empatia, consideração e respeito pelo ser humano. Ele minimiza incertezas e ansiedades.

Um feedback realmente eficaz derruba fronteiras, reduz distâncias, aproxima as pessoas, evita a solidão, economiza tempo e consegue afetar positivamente a autoestima da pessoa, visando estimula-la e desafia-la a ir além. Diante de uma ferramenta tão simples e completa, não concorda que você poderá ampliar em muito a sua aplicação? Espero que possa obter muito mais sucesso na sua relação com o seu time!

*Adriana Prates é CEO da Dasein e conselheira AESC para as Américas.
Artigo originalmente publicado no LinkedIn, em dezembro de 2017 , e revisado em fevereiro de 2021.
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