*Por Louis Burlamaqui
O filósofo grego Heráclito é considerado um dos estudiosos que mais se aprofundou no tema mudanças e, de acordo com sua filosofia “Panta Rei”, nada nunca permanece sendo o que é, tudo flui, ou seja, muda.
Para ele, o que os seres humanos têm em comum é o fato de estarem em mudanças contínuas, e se são as pessoas que constroem as empresas e as fazem crescer e se desenvolver, não teria como elas ficarem estagnadas ou serem contrárias às transformações.
O papel do líder hoje é ser um “agente de mudança”. É ser capaz de traduzir as razões para mudar para uma linguagem simples e fácil, compartilhar uma visão que seja empática, vender ideias e engajar as pessoas a quererem entrar no barco.
O mundo não mudou, o mundo está mudando. Entender o lado gerúndio do verbo traz o espírito que cada líder deve ter em seu segmento.
Certamente que nenhuma mudança, seja de processo, regras, políticas, abordagem de mercado, produtos, modelo mental, entre outras, ocorrerá sem uma efetiva e coordenada execução. Assim encontramos então um segundo papel crítico do agente de mudanças: um executor de planos e projetos de mudança.
Uma vez que o agente de mudanças envolve, inspira e executa uma mudança com maestria chega-se ao novo estágio provável: uma nova mudança, um ajuste ou mesmo uma disrupção.
Uau! Nada é permanente então!
Aprendemos, desaprendemos e aprendemos continuamente!
Assim funcionarão as organizações do tipo “panta rei”, onde mudar é uma rotina.
*Louis Burlamaqui é escritor e CEO do Hatlas Institute