Vanguarda feminina
Com o trabalho Firsts: women who are changing the world, a brasileira Luisa Dorr está ganhando o mundo. Usando apenas um iPhone, ela clicou 46 mulheres pioneiras em suas áreas para a capa da revista americana Time (Oprah Winfrey, Hillary Clinton e Selena Gomez são alguns exemplos). O trabalho que inova e chama atenção pela simplicidade e plasticidade, já foi publicado por importantes veículos da imprensa mundial como CNN, New Yorker, Marie Claire, Vice, entre outros. O projeto também ganhou uma versão digital. Ao clicar sobre as fotos, é possível conhecer a trajetória de todas as mulheres fotografadas, contada por elas próprias, em uma minientrevista em vídeo. Uma verdadeira fonte de inspiração.
Poesia e humanidade em Shakespeare
Para quem curte temas shakespearianos, nossa dica literária é “Reflexões sobre Shakespeare”, do autor inglês Peter Brook, um dos maiores ícones vivos do teatro contemporâneo. Em nove capítulos, Brook revela impressões sobre as peças que encenou e reflete sobre diversos assuntos, a exemplo da atemporalidade da produção shakesperiana, o trabalho do ator, a reverência à palavra e ao verso, entre outros tópicos. É uma obra que reúne impressões sagazes, análises, memórias e experiências de uma vida de quem se dedicada desde 1945 às artes cênicas.
Imagem com conteúdo
Estimulando um pensamento crítico e livre sobre o universo fotográfico, a revista Zum é uma referência em conteúdo e estética. Publicação semestral do Instituto Moreira Salles, ela é responsável por apresentar ensaios inéditos ou pouco conhecidos de importantes fotógrafos brasileiros e estrangeiros, acompanhados de entrevistas, artigos e textos históricos. Para quem ainda não conhece, a revista tem o objetivo de divulgar a fotografia, propor reflexões e fazer uma ponte com outras manifestações artísticas, como o cinema, a literatura e as artes plásticas.
Little Girl Blue
Com um estilo único que une jazz, blues e soul, Nina Simone é considerada uma das mais talentosas artistas de todos os tempos. Em seu álbum de estreia, de 1958, “Little Girl Blue”, ela já mostra sua inventividade, rebeldia e como foi peça fundamental para mudar os rumos da música. São 11 faixas, sendo três instrumentais, das quais a última, “Central Park Blues”, é de autoria da própria cantora. Uma concepção musical primorosa, pessoal e extremante bem organizada. Se você ainda não apreciou, fica a dica.